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Nesta segunda-feira (21), o senador e membro da equipe de transição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a PEC da Gastança de Lula (PT) deve fixar o prazo de 4 anos para o programa Bolsa Família ficar fora do teto de gastos.
O texto apresentado pelo vice eleito Geraldo Alckmin (PSB-SP) tirava o Bolsa Família de forma permanente do teto, sem apresentar uma contrapartida.
A PEC da Gastança ainda não foi protocolada no Senado, por onde vai começar a tramitar, mas a tendência é tirar o programa social por 4 anos do teto de gastos, de acordo com Randolfe.
Para jornalistas, o senador defendeu que o programa fosse retirado de forma permanente do teto: “O texto não vai ser muito diferente do que vocês já estão sabendo, já estão divulgando, com uma margem de quatro anos”, afirmou Randolfe ao chegar ao CCBB, sede do governo de transição.
“Nós tínhamos que criar um programa de distribuição de renda permanente, mas, repito, isso é uma opinião minha. Quatro anos é o mais provável”, completou o senador.
Ao ser questionado sobre uma contrapartida ao furo da regra fiscal, Randolfe disse que pode vir no texto da PEC ou a médio prazo, com propostas de ajustes fiscais.
Sobre a entrega da PEC, ele disse que deve acontecer nas próxima horas ou, no máximo, amanhã.